O que tem o azeite e ibuprofeno em comum?

Oleacanthal esse é o segredo do azeite

Em princípio, “Azeite” é a palavra portuguesa para “azeite” que é uma gordura líquida extraída das azeitonas, fruto tradicionalmente cultivado na região do Mediterrâneo. Então, o azeite é comumente usado na culinária, mas também é usado em cosméticos, produtos farmacêuticos e sabões.

Alem disso, ele é uma boa fonte de ácidos graxos monoinsaturados, considerados gorduras saudáveis ​​que podem ajudar a reduzir a inflamação e diminuir o risco de doenças cardíacas. O azeite também é rico em antioxidantes, que podem ajudar a proteger o corpo dos radicais livres e dos danos oxidativos.

Mas o que tem haver o azeite com ibuprofeno?

Então, uma equipe de investigadores norte-americanos descobriu que uma substância presente no azeite extra virgem tem muitas semelhanças com um anti-inflamatório usado em medicamentos. E tudo começou com uma das coincidências que ajudam o progresso da ciência. Dessa forma, o cientista Gary Beauchamp, da Universidade de Ciências de Filadélfia, teve uma visão ao provar uma colher de azeite na Itália.

O interessante é que ao engolir o azeite sua garganta se irritou igual o ibuprofeno. Ou seja, a irritação causada pelo azeite era idêntica ao ibuprofeno. Assim, o cientista ficou curioso e resolveu investigar o azeite para saber teria mais alguma coisa com atividade anti-inflamatória e analgésica.

Será que o azeite também tem atividade anti-inflamatória?

Em princípio, durante o estudo os pesquisadores descobriram uma substância anti-inflamatória. Dessa forma, os resultados estão na revista Nature, em que os cientistas explicam como isolaram o a substância químcia do azeite responsável pela irritação. Como a substância é ineditar ela recebeu o nome de oleocanthal. O nome vem de olive oil (azeite, em inglês); canth (espinho ou picada, em grego) e o início da palavra aldeído, o grupo de substâncias químicas ao qual pertence.

Para se assegurarem de que era apenas este composto o responsável pela irritação, e não uma interação entre diferentes químicos presentes no azeite, os cientistas sintetizaram a substância em laboratório. Bastou um gole, para que os cientistas tivessem a certeza de que o oleocanthal é mesmo o responsável pelo ardor do azeite na garganta.

Comparação entre ibuprofeno e o oleocanthal

O ibuprofeno inibe a atividade de duas enzimas da mesma forma que o oleocanthal. Além disso, o oleocanthal é um anti-inflamatório não esteróide  usado para combater as dores causadas por enxaquecas, artrites e dores menstruais. Além disso, consumir azeite por um período longo reduz o risco de certos tipos de cancro, e até a uma maior lentidão no progresso da doença de Alzheimer.

Qual a quantidade ideal de azeite

Mas antes de abrir a garrafa de azeite, os cientistas alertam que as quantidades consumidas, tendo por base um consumo diário de 50 gramas, só equivalem a 10% da dose recomendada de ibuprofeno para um adulto, no alívio da dor. Se esta quantidade não é suficiente para combater uma dor de cabeça, o consumo de pequenas doses diárias são benefícios a longo prazo.

O ibuprofeno tem, no entanto, efeitos secundários associados ao consumo a longo prazo, nomeadamente danos nos rins e no sistema digestivo. Por outro ladim ainda é cedo para saber se o consumo de doses elevadas de oleocanthal também terá algum tipo de efeitos menos desejáveis. É que, apesar de terem uma ação igual, a estrutura química das duas substâncias é muito diferente.

Considerações finais

Então, o assunto “O que tem o azeite e ibuprofeno em comum?” foi interessante  Então, você deve descobrir mais sobre o ibuprofeno aqui no Clube da Química. Acesse os seguintes posts:

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Fonte

A Graça da Química

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