Então, dentre das estruturas químicas que Dorothy desvendou está a insulina. Na época que ela começou a estudar a molécula de inulina era um fetiche para muitos cientistas. Então, poucos anos antes a insulina era recomendada para o tratamento da diabetes. Mas, a verdade é que ainda não se sabia muito sobre a insulina. Ou seja, ainda não se sabia sua estrutura e como funcionava.
Assim, Dorothy conseguiu irradiar no cristal de insulina e obter o um padrão de difração. Graças a isso, ela publicaria seu primeiro artigo sem ajuda de outros cientistas. No artigo, ela comentava que se fosse possível obter uma imagem, também seria possível decifrar a estrutura da insulina. Porque quanto mais complexa a molécula, mais difícil se torna o processo. Dessa forma, milhares de cálculos são necessários para resolver o quebra-cabeça da estrutura cristalina da insulina.
Dorothy deixou claro que era necessário desenvolver novas técnicas analíticas. Seu ponto fraco sempre foi a matemática, mas longe de desistir. Dessa forma, ela criou uma enorme equipe de matemáticos e programadores para trabalhar na estrutura cristalina da insulina.
Assim, a equipe usaram velhas máquinas de cartão perfurado para fazer os cálculos. Um detalhes, a equipe precisou que esperar até que escurecesse e que ninguém estive no prédio para ele alimentarem os velhos computadores com os cartões perfurados.
A grande descoberta
Com um tamanho 4 vezes maior que a vitamina B12, a estrutura cristalina da penicilina demorou muito tempo para que Dorothy descobrir a sua estrutura cristalina. Finalmente, 34 anos depois de tirar aquela primeira foto da penicilina, ela conseguiu desvendar o mistério. Uma conquista que teria sido impossível sem o desenvolvimento da tecnologia e a introdução da computação. Graças à sua descoberta, foi possível otimizar o hormônio e melhorar o tratamento de milhares de pacientes com diabetes.