Como a alquimia abriu caminho para química? Então, quando você pensa em “alquimia”, você imagina que bruxos preparam misturas de asas de morcego e sangue? Por outro lado, historiadores gostariam que você repensasse. Alguns pesquisadores vêem a alquimia não como matéria-prima para histórias de “Harry Potter” e cerimônias wiccanas, mas como precursora da ciência moderna, principalmente a química.
A alquimia era, em sua essência, uma maneira de exploração de como o mundo funciona. Ela buscava entender a natureza para vários propósitos. Dessa forma, os alquimistas pensavam o que era necessário purificar espírito, corpo e mente.
Os alquimistas buscavam a pedra filosofal para
- Produzir elixires para curar todas as doenças.
- Transformar metais comuns (por exemplo, chumbo) em preciosos (por exemplo, ouro).
Desde os primeiros séculos, a China e a Índia já faziam a alquimia. Então, durante a idade média principalmente no século XVIII, os europeus também praticavam amplamente a alquimia. Todavia, a popularidade da alquimia reduziu durante o século 19, mas sobreviveu até o século 20.
A popularidade da alquimia diminuiu durante o século 19, mas sobreviveu até o século 20.
Os alquimistas europeus buscavam reconstruir as ideia de Aristóteles e outros filósofos gregos, principalmente para o fato de que a natureza estava sempre se esforçando para melhorar. Além disso, ele defendiam que o ouro era o “metal perfeito. Essa ideia se deve em parte ao fato do ouro não enferrujar e nem manchar. Essas duas característica era considerada o fim de tudo todos os metais. O alquimista pensava que todos os outros metais se transformaria naturalmente em ouro por processos naturais.
Então, o alquimista procurava acelerar esse processo artificialmente. Em princípio, os esforços do alquimista eram inteiramente racionais. Em tese, a experimentação alquímica seria as intenções de Deus ao criar o universo.
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Alquimia
Com seus caldeirões fervidos e cadinhos intricados, os alquimistas tinham uma grande vontade de fazer experimentos. Além disso, prevalecia entre os alquimistas a mentalidade de tentativa e erro. Assim, eles entenderam como funcionava; por exemplo, corantes, perfumes e as propriedades de várias ligas.
Não existia uma “Alchemy University” para aprender essas habilidades. Em vez disso, o conhecimento dos mestres alquimistas passava para seus aprendizes sob a promessa de sigilo. Eles acreditavam no poder de seu conhecimento sobre tudo e nada mais. Para proteger suas ideias, os alquimistas escreviam símbolos obscuros, códigos e metáforas.
Apesar de todo o mistério, algumas experiência puderam ser recriadas. Assim, Lawrence Príncipe, químico e historiador da ciência da Universidade Johns Hopkins, conseguiu recriar um experimento de alquimia medieval. Então, ele misturou ouro e mercúrio em um frasco, e o colocou sob areia quente em seu laboratório. Dias depois, ele ficou surpreso ao ver que a receita alquimistica funcionou. Aí, Lawerence conseguiu obter uma estrutura dourada semelhante a uma árvore e ficou supresso.
Da alquimia à química
O médico suíço Paracelsus foi um famoso alquimista do século XVI. Então! Ele foi parte profeta, parte metalúrgico, parte médico, além de ser o primeiro toxicologista do mundo. Ele percebeu a relação entre dosagem e toxicidade. Dessa forma, Paracelsus introduziu o conceito de fazer diagnósticos médicos clínicos antes do uso de medicamentos.
No século XVII, o inventor, filósofo e cientista britânico Robert Boyle queria encontrar o segredo da pedra filosofal. Esse poder, como ele pensou, era uma chave para os segredos do universo. Olha que coisa! Embora Boyle seja mais conhecido como pioneiro do método científico e pela lei em seu nome, ele ficou encantado com a alquimia por toda a vida.
Fonte: Howstuffworks