Sistema de tratamento de esgoto doméstico

Esgoto domésticos

Então, uma das formas mais comum de poluição aquática é pelo despejo de esgoto doméstico nos rios, córregos. Ou seja, o sistema hídrico das cidades servem com um local de nossas excretas. Quando a ocupação humana é pequena as águas naturais superficiais eram capazes de aguentar esses poluentes. 

Mas, com a explosão demográfica aumentou a quantidade de esgoto despejada nas águas naturais. Dessa forma, houve a necessidade de colocar estações de tratamento de esgoto. É bom você saber que essas estações não existem em todas as cidades do mundo.  O Brasil, por exemplo, tem sérios problemas pela falta de tratamento de esgoto. 

Dessa forma, doenças vindas da faltas de tratamento do esgoto são ainda muito comuns. Assim, doenças de veiculação hídrica que aflige a humanidade são: amebíase, giardíase, gastroenterite, febre tifoide e paratifoide, hepatite infecciosa (Hepatite A e E) e cólera. 

Então, colocar estações de esgoto nas cidades é uma necessidade para proteger a população de doenças. Sendo assim, vamos mostrar para você como é uma estação de esgoto.

Estação de tratamento de esgoto

A princípio, uma estação de tratamento de esgoto, ou tratamento de águas residuais, tem a função de acelerar os processos naturais de limpeza da água. Existem duas etapas básicas no tratamento de resíduos, primária e secundária, que descrevemos para você abaixo. No estágio primário do tratamento, retira os sólidos por deposição e sua remoção da água residual. O estágio secundário usa processos biológicos para purificar ainda mais as águas residuais. Às vezes, esses estágios são combinados em uma operação.

Estágio primário de tratamento de esgoto

Nesse estágio, o esgoto doméstico entra na estação para o seu tratamento. Dessa forma, ele passa por uma tela, que remove grandes objetos flutuantes, como trapos e paus. Esses dejetos podem entupir canos ou danificar equipamentos. Por conseguinte, peneira-se o esgoto em filtro feito com seixo, areia e carvão.

Depois de filtrado,  na água residuária existem partículas minúsculas que vão para o tanque de sedimentação. Durante, a sedimentação, os sólidos suspensos vão gradualmente afundando para formar  uma massa de sólidos chamada biossólidos primários brutos (anteriormente lodo).

Então, removem-se os biossólidos dos tanques por bombeamento. Então, esses biossólidos tem como destino o uso como fertilizante,  aterros sanitários ou incineração. Ao longo dos anos, o tratamento primário por si só não foi capaz de atender às demandas de muitas comunidades por maior qualidade da água.

Dessa forma, para atender cidades e indústrias utiliza-se tratamento secundário ou em alguns casos  tratamento avançado para remover nutrientes e outros contaminantes.

Estágio secundário de tratamento de esgoto

Estação de trtamento esgoto
Fonte: NPDC

A princípio, essa etapa remove cerca de 85% da matéria orgânica do esgoto somente com as bactérias contidas na água residuária. Dessa forma, as principais técnicas de tratamento secundário consiste de filtro biológico e processo de lodo ativado.

Então, depois que do tratamento primário a água residuária vai para um leito de pedras com cerca de dois metros de profundidade. Dessa forma, as bactérias se acumulam e se multiplicam nessas pedras até que possam consumir a maior parte da matéria orgânica. Mas, a tendência hoje é a utilização do processo de lodos ativados ao invés dos filtros biológicos.

Em princípio, o processo de lodo ativado acelera o trabalho das bactérias, colocando o ar e o lodo carregados de bactérias em contato próximo com o esgoto. Depois que o esgoto deixa o tanque de decantação no estágio primário, ele é bombeado para um tanque de aeração, onde é misturado com ar e lodo carregado com bactérias e deixado por várias horas.

Durante esse tempo, as bactérias decompõem a matéria orgânica em subprodutos inofensivos. Hoje em dia, recomenda-se lodo ativado com bactérias e outros organismos minúsculos. Então, adiciona-se o lodo ativado ao tanque de aeração. Do tanque de aeração, o esgoto parcialmente tratado segue para outro tanque de decantação para remoção do excesso de bactérias. Para completar o tratamento secundário, utiliza-se o tratamento bactericida

Tratamento com bactericida

Então, adiciona-se cloro à água para matar bactérias patogênicas e reduzir o odor. Feito corretamente, a cloração matará mais de 99 por cento das bactérias nocivas em um efluente. Em muitos locais exigem a remoção do excesso de cloro antes da descarga das águas no corpo hídrico. Alternativamente, utilizam-se luz ultravioleta e ozônio, já que o cloro pode ser prejudicial aos peixes e outras formas de vida aquática.

Considerações finais

Então, o assunto “Sistema de tratamento de esgoto doméstico” foi interessante? De fato, o tratamento de esgoto é altamente crucial, pois destaca as prováveis ​​consequências da ocupação sobre o meio ambiente. Dessa forma, você tem que acessar mais posts sobre a poluição aquática aqui no Clube da Química. Acesse ai.

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Fonte

EPA-USA

NPDC

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