Então, o que é água mineral? É um pergunta que sempre me fazem quando falo de água potável. Dessa forma resolvi escreve este post para esclarecer essas dúvidas. Mas, o que uma água potável? Vamos começar por aqui a escrita deste post.
Bom, no post “Como é feito o tratamento de água potável” mostramos para você que antes de você beber uma água ela deve passar por um tratamento. Ou seja, a água que você beber deve passar por um processo de desinfecção. Descubra com você faz essa desinfecção no post “O que é desinfecção da água?“.
Agora, será que água mineral tem que passar por esses tratamentos?
O que a água mineral tem de especial?
Então, acredito que você já percebeu que uma água mineral nunca é igual a outra. Bom, dependendo da região que você esteja, a água mineral tem um gosto diferente daquele que estamos acostumados a tomar. Outra característica das águas minerais é que muitas têm propriedades medicinais. Em princípio, essas propriedades físicas e químicas fazem com que as águas minerais recebem diversas classificações.
Isso ocorre devido aos processos geológicos que alteram as propriedades físicas e químicas das águas minerais. Por exemplo, águas hidrotermais que são água de locais que passaram por formações vulcânicas você encontra água sulfurosas.
Como você percebeu, os processos geológicos são importantes para o tipo de água mineral que existe no planeta. E essa diversificação no caso brasileiro levou a criação de um decreto de lei.
O Decreto de Lei
Essa diversificação está no decreto Lei No 7.841 (06/08/1945) que estabelece o código de águas minerais. Bom, no decreto as águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.
As águas minerais são classificadas quanto a sua composição química em:
Tipos | Comentários sobre as águas |
---|---|
Oligominerais | Com ação medicamentosa |
Radíferas | Que possuem substâncias radioativas dissolvidas |
Alcalino-bicarbonatadas | Águas que contêm no mínimo 0,200 g/L de bicarbonato de sódio |
Alcalino-terrosas | Que contêm o mínimo a 0,120 g/L do carbonato de cálcio, sendo subclassificadas em alcalino-terrosas cálcicas (contendo no mínimo 0,048 g/L de cátion Ca na forma do bicarbonato de cálcio) e alcalino-terrosas magnesianas (contendo no mínimo, 0,30 g/L de cátion Mg na forma de bicarbonato de magnésio) |
Sulfatadas | Que contêm no mínimo 0,100 g/L de ânion sulfato combinado com cátions Na, K e Mg |
Sulfurosas | Que contêm no mínimo 0,001 g/L do ânion sulfeto |
Nitratadas | Que contêm no mínimo 0,100 g/L de nitrato de origem mineral |
Cloretadas | Que contêm no mínimo 0,500 g/L de cloreto de sódio |
Ferruginosas | Que contêm no mínimo 0,500 g /L de cátions de Fe |
Radioativas | Que contêm adônio em dissolução com os seguintes limites: a) fracamente radioativas, as que apresentarem, no mínimo, um teor em radônio compreendido entre cinco e dez unidades Mache, por litro, a 20º C e 760 mm de Hg de pressão; b) radioativas, as que apresentarem um teor em radônio compreendido entre dez e 50 unidades Mache por 1itro, a 20º C e 760 mm de Hg de pressão; c) fortemente radioativas, as que possuírem um teor em radônio superior a 50 unidades Mache, por litro, a 20º C e 760 mm de Hg de pressão. |
Toriativas | Que possuem um teor em torônio em dissolução, equivalente em unidades eletrostáticas, a duas unidades Mache por litro, no mínimo. |
Carbogasosas | Que contiverem, por litro, 200 ml de gás carbônico livre dissolvido, a 20º C e 760 mm de Hg de pressão |
As fontes de água mineral podem ser classificadas também quanto aos gases em radioativas, toriativas; sulfurosas; ou quanto à temperatura em frias (T < 25 ºC), hipotermais (T entre 25 e 33 ºC), m(ilegível)armais (T entre 33 e 36 ºC), isotermais (T entre 36 e 38º C) e hipertermais, (T > 38 ºC).
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