POPcasso - O Cubismo de Picasso segundo a Química -

POPcasso – O Cubismo de Picasso segundo a Química o que elas tem em comum? A princípio, na história as Ciências estiveram longe das Artes, porque ela é um campo que previlegia a criatividade. Ou seja, os artistas não são analíticos e os cientistas não são criativos. Mas isso não é verdade.

Esse pensamento vem da escola

Então, tudo começa com os currículo escolar em que as duas áreas estão em lados opostos. Mas, um currículo para fomentar a criatividade no ensino de Ciências tornou-se uma tendência hoje em dia. Porque usar a arte estimula a criatividade e promove a alfabetização na pré-escola e no ensino fundamental.

Por exemplo, o pintor espanhol Pablo Picasso conhecido por suas pinturas influentes usou maravilhosamente o cubismo e colocou essa técnica em suas esculturas. Ele foi um artista excepcional de seu tempo e pintou não o que era admirado pelo mundo, mas o que via. Ele era um pintor abstrato, assim como a química é um tópico muito abstrato que vem em muitas formas e explicações.

O cubismo e a quimica

Assim, o Prof. Jailson Lima do Departamento de Química da Vanier College (Montreal, Canadá) juntou a química e o cubismo. Na figura acima você ver uma mistura de química e arte pop com inspiração em Picasso. Dessa forma, a molécula de metano (CH₄) é o ponto central devido à sua forma artística tetraédrica simétrica.

Mas, aqui a arte pop usa cores vibrantes perceptíveis e atraentes, tendo cada quadrante uma cor diferente de seu vizinho. O aluno autor da obra dividiu a tela em formas retas, com quadrantes contendo uma parte do rosto (olhos, nariz, lábios e orelhas). Quando colocados juntos, eles formam o retrato de um rosto, enquanto os quadrantes químicos formam a ligação química entre o carbono e o hidrogênio. Assim, as ideias dos quadrantes da química retratam a proposta de ensino do químico e autor de livros de química Peter Atkins.

As ideias químicas na obra cubista

A obra tem quatro grande ideias relacionadas à químca. Então vamos lá mostra para você quais são.

Primeira grande ideia

Então, a primeira ideia é que a matéria é feita de átomos. Isso é efetivamente visto como moléculas na obra de arte e coexiste com o mundo sugerido pelo retrato humano que representa o mundo. A composição atômica está no espectro de emissão no canto inferior esquerdo e logo acima. Além disso, representou-se a dualidade da partícula de onda saindo do tetraédrico (os pontos brancos demonstram as partículas).

Segunda grande idea

A segunda grande ideia é que os elementos exibem periodicidade o que pode ser visto nos tamanhos dos átomos. Assim, as moléculas de hidrogênio são os menores átomos da pintura. Por outro lado, colocou-se néon e rubídio de forma semelhante na tabela periódica. Mas, carbono está maior do que o neon, mas menor do que o rubídio. Além disso, cercou-se cada átomo por seu determinado número de elétrons de valência.

Terceira grande ideia

A terceira grande ideia são as ligações químicas formadas quando os elétrons se emparelham. Assim, representou-se essas ligações sob muitos aspectos nesta pintura. Em primeiro lugar, no canto superior esquerdo, o carbono tem uma configuração eletrônica de 1s²2s²2p², mas para se ligar aos quatro hidrogênios um elétron do orbital 2s é “promovido” para o orbital 2p para poder fazer ligações resultando em uma configuração de 1s²2s¹2p³.

O gráfico, à direita, tem uma linha vermelha demonstrando ligações químicas que se esforçam para atingir a energia potencial mínima. A grande seção rosa demonstra elétrons compartilhados e seus momentos de dipolo, onde as mesmas setas coloridas serão canceladas. Um vínculo compartilhado é então formado, conforme mostrado na pequena seção verde.

Quarta grande idea

A quarta grande ideia é que a forma molecular é uma característica crucial na química, representada como um orbital sp³. Dois tetraédricos enfatizam a simetria da pintura, um em azul e outro em amarelo. No meio, um ângulo exato de 109,5^o descreve a forma tetraédrica. Na parte inferior, na representação orbital de CH₄, todos compartilham um elo branco, representando as ligações sigma entre s-sp³. A seguir, uma representação 3-D da ligação química pode ser encontrada.

Considerações finais

Muitos gostariam de argumentar que arte e ciência são efetivamente dois domínios extremamente diferentes. Um joga com o aspecto da criatividade, enquanto o outro depende da compreensão de como o mundo funciona. Mas a verdade é que o mundo gira em torno de ambos; um não pode viver sem o outro. A química e a arte desempenham um papel maior do que jamais poderíamos imaginar.

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