Então, a nicotina é tão poderosa que vicia até abelhas. A nicotina é uma substância química natural encontrada na planta do tabaco. Além disso, a nicotina ficou famosa por suas propriedades viciantes. Em princípio, a nicotina é uma substância química que contém nitrogênio, que é feito por vários tipos de plantas, incluindo a planta do tabaco. Embora não seja cancerígena ou excessivamente prejudicial por conta própria. Isso, ocorre porque a nicotina é altamente viciante e expõe as pessoas aos efeitos extremamente nocivos da dependência do tabaco. As abelhas, por outro lado, são insetos cruciais para a polinização de plantas e são essenciais para muitos ecossistemas e agricultura.

Como a nicotina está viciando as abelhas

Curiosamente, uma pesquisa mostrou que a nicotina pode afetar as abelhas de várias maneiras. Alguns estudos sugerem que a exposição à nicotina pode prejudicar. Então, a nicotina afeta a capacidade das abelhas de lembrar o cheiro das flores e navegar pelos arredores. Dessa forma, as abelhas perdem sua capacidade de forragear e polinizar de forma eficaz.

Além disso, a nicotina também pode ter efeitos tóxicos nas abelhas. Ou seja,  a exposição a altos níveis de nicotina reduz a expectativa de vida das abelhas e as levam à morte. É importante notar, no entanto, que embora a nicotina possa afetar negativamente as abelhas, não é o único fator que afeta sua saúde e sobrevivência.

A abelhas se viciam com os neonicontinóides (família nicotina)

Então, os neonicontinóides, uma classe de insecticidas derivados da nicotina, vem sendo considerados responsáveis pelo redução de abelhas e outros insetos polinizadores no mundo. A princípio, a quantidade necessária para destruir os insetos é incrivelmente pequena, os neonicotinóides são 10 mil vezes mais potentes que o DDT.

Dessa forma, basta que as abelhas sejam expostas a 5 nanogramas para que a metade delas morram. O mesmo efeito também é observado em borboletas, mariposas, besouros e outros polinizadores que se alimentam de flores. Os neonicotinoides são altamente persistentes, mantendo-se ativos no solo por mais de 19 anos. A cada aplicação de neonicotinoides observa-se um efeito acumulativo no solo, o que torna o solo cada vez mais tóxico.