O fluoreto das pilhas precisam ser recicladas, mas por que? Primeiro, sem sombras de dúvidas um dos freios do avanço da tecnologia se chama capacidade e durabilidade das baterias. Até o momento é difícil de ter no mercado uma bateria que não tenha o lítio (Li) em sua composição, atualmente, como requisito de durabilidade e capacidade alta de acumular energia.
A importância de uma bateria de lítio é tão grande que a invenção rendeu um prémio Nobel para os pesquisadores que a inventaram. John B. Goodenough (Universidade do Texas em Austin, EUA), M. Stanley Whittingham (Universidade de Binghamton e Universidade Estadual de Nova York, EUA) e Akira Yoshino (Universidade de Meijo, Japão) em 2019.
A importância do lítio nas pilhas pode ser representada pelos posts abaixo. Você deve acessar os posts para saber a importância do lítio (Li)
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Mas qual a questão do lítio
Infelizmente, usar o lítio (Li) em baterias tem um problema que é as suas escassas reservas naturais. Então é muito natural que os pesquisadores busquem substitutos para o lítio. Por exemplo, cálcio (Ca), flúor (F) entre outros. Assim, a vantagem do cálcio (Ca), por exemplo, é sua alta abundância que torna o custo de produção de baterias muito barato.
Por outro lado, o flúor (F) que representava um desafio passou oferecer melhores oportunidade que o cálcio, pois aumentou em consideravelmente a eficiência e durabilidade das baterias de lítio. A chave para o sucesso foi a descoberta de um solvente conhecido como BTFE, que é capaz de deixar os íons de fluoreto, que atuam como ânions, estáveis nas baterias.
Devido ao grande volume que terão que ser fabricadas e recicladas nos próximos anos, a melhoria provocada pelo flúor fez com que este elemento químico fizesse parte do processo de fabricação de baterias de lítio. Nas baterias de lítio o flúor está presente em pequenas quantidades.
O eletrolítico aniônico usado hexafluorofosfato PF6– um composto de flúor que garante a estabilidade a longo prazo da bateria e permite altas voltagens das células. Dessa forma, a desvantagem: PF6– é que ele se decompõe em contato com a água ou no ar úmido. Bom, transforma-se esse eletrólito em ácido fluorídrico (HF), um ácido tóxico e altamente corrosivo. Isso significa que, enquanto a bateria estiver em operação, ela deverá ser embalada em um envelope hermético, caso contrário, emitirá compostos tóxicos de flúor.
O que acontece com a economia circular
Em tempos de economia circular, esse problema abre novas oportunidades o processo de reciclagem de baterias de lítio. Dentre as possibilidades, os sais de eletrólitos poderiam ser facilmente recuperados das baterias e o flúor ser usado para fabricar novas baterias. Portanto, é importante não apenas reciclar metais como cobalto (Co), níquel (Ni), cobre (Cu), alumínio (Al) e lítio (Li). Mas também, outros elementos potencialmente tóxicos, como o flúor.
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Fontes
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