Como o olho humano é um poderoso espectrômetro? Bom, é que o seu olho consegue diferenciar a intensidade de cores. Neste post vou te mostrar com o olho humano vai isso. Mas antes leia.
Nós raramente prestamos atenção aos olhos. Uma vez que, desde quando acordamos até dormir estamos vendo tudo a nossa volta. Em nossas retinas chegam uma série de cores. Caso você use óculos ou tenham lentes erradas, você se vislumbra com as cores todos os dias ao colocar os seus óculos.
Você já pensou na tristeza dos cegos, sobretudo aqueles que já nasceram cegos. Então, coitados deles não sabem a beleza das cores que nos cerca. Você não acredita que aquelas pessoas que enxergavam e ficaram cegas ficam deprimidas. Bom, e você o que acha das cores que nos cerca? Na verdade, a visão tem um sentido para nós.
Então, o nosso olho é um receptor de ondas eletromagnéticas e você poderia estudá-lo sob o ponto de vista da fisiologia. Agora, se você é da área da medicina ou biologia você estaria interessado em saber como cura a miopia, hipermetropia, por exemplo.
Mas, na verdade para entender o olho completamente é necessário usamos o conhecimento de diversas áreas, por exemplo, biologia, medicina, física e química. Digo isso a você porque essas áreas do conhecimento se misturam para entender o olho humano.
A necessidade do Químico
Em primeiro lugar, você deve entender que nós químicos estamos interessados na transformação da matéria. E para isso, digo a você que temos que fazer análises químicas. Assim, nós usamos uma parafernália incrível, por exemplo, vidrarias, reagentes e, sobretudo, equipamentos de última geração.
Bom, um dos equipamentos mais usados na química se chama espectrômetro. Esse espectrômetro por medir desde o micro-onda até os raios gama. Epa, mas não estou entendendo nada. Espere um pouco que vou explicar.
No nosso mundo, existe a radiação, por exemplo, o sol emite radiação que podem ser fatiadas em radiações menores. Há, então, as cores são uma espécie de fatias da radiação emitida do sol. Sim, você tem razão.
Bom, então as cores que vemos é na verdade fatias da radiação do sol. Sim você tem razão. Assim, espero com esse exemplo, no sentido figurado, você tenha entendido que as cores que nos cerca é uma parte da radiação.
Sabendo disso, quero falar para você que a necessidade de nós químicos é sermos capazes de usar cada fatia da radiação para fazemos nossas medidas. Digo a você que somos capazes de usar essa fatia para as nossas análises químicas e que tudo começou com o nosso olho humano.
A relação da intensidade da cor e concentração
Você já reparou que além das cores, ela também varia de intensidade. Sim, você já deve ter percebido que existe um vermelho mais intenso e outro menos intenso.
Você já ter pensado faltou dinheiro para comprar mais tinta para ficar um vermelho intenso. Quando nós usamos pigmentos ou tinta Gauche na escola e colocamos água. Se colocamos um pouquinho de tinta e muita água, por exemplo, teremos com certeza uma tinta mais clara e outra mais intensa.
Opa! Então existe uma relação entre a quantidade de tinta e água e as intensidades de cores. Você tem toda razão. Quanto menos água você tiver colocado na tinta mais intenso será a cor final. Mas, se você coloca muita água na tinta ela fica mais clara, e a intensidade fica menos intensa.
Bom, aqui você acaba de descobrir que existe uma relação direta entre a intensidade das cores é sua quantidade (concentração) de tinta ou pigmento adicionada. Você deve guardar essa relação na cabeça.
O olho humano um poderoso instrumento da Química
Como o olho humano é um poderoso instrumento da Química? Bom, você sabe que a intensidade de cor depende concentração. Eu pedi para você guardar isso na sua cabeça. Vamos agora entende como isso torna o olho humano um poderoso instrumento de análise química.
É assim que funciona nosso instrumento feito com o olho humano. Então, você resolve preparar uma série de soluções com quantidades de um pigmento. Bom, é sempre bom você saber que uma solução é feita com uma quantidade de soluto (pigmento no nosso caso) e solvente (água no nosso caso). Olha bem! Você sabe a quantidade de cada solução que você preparou.
Por exemplo, você colocou 1 parte de pigmento para 99 parte de água; depois 2 partes de pigmento para 98 de água e assim por diante. Você já deve estar pensando. Nossa a intensidade das cores vai aumentando à medida que eu aumento a quantidade de pigmento.
É isso mesmo, você está certo em sua observação.
Pronto! O que temos aí. A sua capacidade de distinguir a intensidade de cores já fica provado a você que o seu olho é um instrumento de análise química. Ou seja, você tem a capacidade de distinguir as intensidades de cores conforme a concentração que você preparou.
Como usar nosso instrumento analítico feito com o olho
Para usar o seu olho como instrumento de análise química, basta você preparar uma solução de sua amostra. Na prática, você prepara a sua solução da amostra com os mesmos reagentes usados para gerar uma cor.
Aqui tenho que falar para você que para nós temos eficiências de usar o olho humano como um instrumento de análises químicas teremos que dividir nosso procedimento em duas etapas.
Em primeiro lugar, temos que os químicos chamam de curva padrão, ou curva de calibração. O que uma curva padrão. Você prepara uma série de solução com concentrações conhecida do componente da amostra que você que analisar. Por exemplo, vamos supor que você vai analisar um pigmento vendido no comércio e queira saber se sua concentração está correta. Então você prepara essa curva com o mesmo pigmento do comércio, mas você conhece a cor.
No segundo momento, você pega o pigmento do comércio e compara a cor dele com sua curva padrão. Aquela cor da curva padrão que for igual corresponde a concentração do pigmento vendido no mercado.
Diante desse resultado, você verifica se o rótulo corresponde a concentração que você determinou com o seu olho.
Muito legal. Aposto que você não sabia disso. Bom os instrumentos de última geração que usamos atualmente começou assim. O princípio é o mesmo, mas não usamos mais o olho humano. Usamos detectores muito melhores que olho.
Mas o princípio da curva padrão e comparação com a amostra é o mesmo.
Espero que tenha entendido.