A pimenta mais quente do mundo

Você sabe qual a pimenta mais quente do mundo? Então, as pimentas originam-se das Américas e durante o tempo do Descobrimento ganharam o resto do mundo: Europa, Ásia e África. Então, as civilizações antigas do México e da América do Sul muito possivelmente introduziram as pimentas em sua alimentação.

Assim, essas civilizações conheciam a contribuição das pimentas para o aroma, a cor e o sabor dos alimentos. Dessa forma, elas já sabiam selecionar variedades para usos específicos das pimentas. Então, as civilizações do antigo México e da América do Sul utilizavam as pimentas regularmente para tornar a ingestão de carnes e cereais mais atraentes.

Além disso, as pimentas tinham a função de preservar os alimentos da contaminação por bactérias e fungos, contribuindo para a saúde, a longevidade e a manutenção da capacidade produtiva daquela gente. Seu emprego tornou-se característico da culinária da América Tropical.

Hoje as pimentas fazem parte de toda a culinária mundial. Uma das questões em torno da pimenta é a sua ardência, fato que tornou uma disputa para descobrir a pimenta que mais quente no mundo.

Quem é a pimenta que mais arde no mundo?

Nesse contexto, temos a Carolina Reaper, uma pimenta vermelha do tamanho de uma bola de golfe. O interessante dessa pimenta é que o seus criador, Ed Currie, não tinha o objetivo de produzir essa pimenta. Seu objetivo inicial era produzir uma pimenta embalada com capsaicinoides, uma família de compostos que tem sido usada em produtos farmacêuticos, como os cremes para artrite.

A fundamentação de Currie era que os capsaicinoides eram úteis no tratamento de câncer ou doenças cardíacas. O que Currie produziu foi uma pimenta capaz de deixá-lo de joelho, após experimentá-la. No caso clássico, a Carolina Reaper mandou para o hospital um homem de 34 anos com fortes dores de cabeça, mantendo os seus efeitos por cinco semanas. Só para ter uma ideia a Carolina Reaper tem um calor de cerca de 1,5 milhões de unidades Scoville, que é um record registrado no Guinness World Records.

Capsaicina

Dessa forma, os pesquisadores acreditam que a responsável pelo efeito devastador da Carolina Reaper seja a capsaicina, uma molécula  com uma ponta arredondada e uma cauda. Essa molécula se encaixa muito bem nas pequenas células nervosas da língua. Quando isso acontece, quem comeu a Carolina Reaper percebe uma sensação, sobretudo, de calor.

Então, mesmo que não seja realmente uma queimadura química, como se fosse queimadura por um fósforo ou uma chama ou qualquer coisa assim. Dessas forma, as células nervosas recebem um sinal da “chave” da capsaicina para fazê-las pensar que estão sendo queimadas.

Considerações finais

Então, o assunto “A pimenta mais quente do mundo” foi interessante?  Você precisa descobrir mais sobre o gosto dos alimentos. Dessa forma, convidamos você a acessar os posts abaixo e descobrir mais sobre esse assunto.

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Fonte

Science Friday

Pimenta do Jamal

Live Science

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