Tudo sobre o lítio nas doenças metais e pilhas

lítio doenças mentais e pilhas

Tudo sobre o lítio nas doenças metais e pilhas é um post que quando eu estava escrevendo tive a oportunidade de descobrir a importância desse alcalino. Tão pequeno em tamanho mais um monstro para as doenças mentais e pilhas.

Bom, para nós brasileiro o lítio é especial, porque é o único elemento que tem a participação de brasileiro em sua descoberta. Mas, esse metal alcalino não especial somente por isso, ele tem duas aplicações fundamentais, até o momento, para a humanidade.

Em primeiro lugar, na psiquiatria para o tratamento de distúrbios bipolares entre outras doenças metais. Em segundo lugar, esse metal alcalino é peça fundamental das pilhas de recarregáveis e alta duração.  

Então, vamos descobrir mais detalhes sobre esse metal alcalino.

Um pouco da história do lítio

Então, a história da descoberta do lítio começa com a petalita. Bom, a primeira petalita mineral de lítio, LiAlSi4O10, foi descoberta na ilha sueca de Utö pelo brasileiro José Bonifácio de Andrade e Silva na década de 1790.  Aqui, devemos chamar a sua atenção para o fato de que o lítio foi o único elemento até o momento que teve a participação de um brasileiro. 

Mas, você vai dizer que José Bonifácio era um político brasileiro durante a época do império, tutor de Dom Pedro II. Exatamente, você tem razão. É a mesma pessoa. No post “O lítio e José Bonifácio” nós do CubedaQuímica contamos a trajetória desse cientista/político brasileiro. Então, nós te convidamos a descobrir mais sobre esse grande brasileiro aqui no ClubedaQuímica.

Bom, depois da descoberta da petalita, observou-se que quando este mineral era jogado em fogo, ele emitia uma cor carmesim intensa. Por conseguinte, em 1817, Johan August Arfvedson, de Estocolmo, analisou-o e deduziu que continha um metal desconhecido. Assim, ao ter certeza de que tinha um novo elemento ele o chamou de lítio.

Além disso, Arfvedson percebeu que se tratava de um novo metal alcalino, só que este elemento era mais leve do sódio. No entanto, ao contrário do sódio, ele não foi capaz de separá-lo por eletrólise. Em 1821, William Brande obteve uma pequena quantidade de lítio por eletrólise, mas não o suficiente para fazer medições. Assim, até que em 1855 o químico alemão Robert Bunsen e o químico britânico Augustus Matthiessen o obtiveram em massa pela eletrólise do cloreto de lítio fundido.

Aplicações do lítio

Então, esse metal alcalino tem várias aplicações. Por exemplo:

  • O estearato de lítio transforma o óleo em graxas lubrificantes à base de lítio para a indústria automotiva
  • O carbonato de lítio está presente em vidros especiais e esmaltes cerâmicos
  • Cloreto de lítio e brometo melhora a brasagem, fluxos de soldagem, sistemas de ar condicionado 
  • O lítio compõem células de armazenamento elétrico ou em pilhas;
  • Utilizam-se compostos de lítio ​​na indústria de energia nuclear, na preparação de plásticos e borracha sintética, e na síntese de vitamina A
  • Pequenas quantidade de lítio melhoram a qualidade ligas de magnésio, alumínio ou chumbo-base
  • Ele é um desgaseificador para o refino de ferro, aço e cobre.
  • Além disso, o lítio é usado para coletar pequenas quantidades de oxigênio e nitrogênio em tubos de vácuo eletrônicos.
  • Quantidades vestigiais de lítio e seus compostos colorem uma chama vermelho brilhante, por isso, ele está presente na pirotecnia.
  • O lítio é amplamente usado no tratamento médico para o transtorno bipolar.

Onde podemos encontrar o lítio

Então, você pode encontrar o lítio em vários locais da natureza; ou seja, esse metal alcalinos se distribuir por toda a natureza.  Por exemplo, podemos encontrá-lo no solo, nas plantas, nos animais e no corpo humano. Há, o lítio se encontra no sol. Em princípio extrai-se esse metal alcalino de minérios contendo a partir de 1% de lítio presente na forma de óxido. A princípio, comercialmente os minerais mais importantes são a lepidolita, a petalita, o espodumênio e a ambligonita. Além disso, podemos obter esse metal alcalino a partir de salmouras, como as de Searles Lake, na Califórnia, e no Great Salt Lake, Utah. 

O lítio e as doenças metais

Bom, a história do lítio nas doenças metais é da época dos romanos e gregos, principalmente em Aretaeus de Capódia. Então, os físicos (médicos nos dias atuais) quando ele identificavam que as pessoas estavam com doenças maníacas e depressão as banhavam nos Spas italianos. Nos post “A linha do tempo psiquiático do lítio” nós mostramos mais detalhes dessa história. Vá lá para descobrir os detalhes, vale a pena. 

Por conseguinte, e agora mais científico, o lítio na psiquiatria foi introduzido por doutor australiano John Cade que observou os efeitos do lítio sobre a demência metal. Nós ClubedaQuímica te convidamos a descobrir mais sobre como isso aconteceu no post “Como é a relação do lítio e a psiquiatria“. 

Acredito que você já percebeu a importância do lítio para as doenças mentais, por isso recomendamos você outros posts. Acesse os links ai:

O lítio e as pilhas

Uma coisa podemos ter certeza, na história das pilhas de lítio é um personagem importante. No post “História do desenvolvimento da bateria” mostramos que esse metal alcalino entra na vida das pilhas a partir de 1999. Em princípio, o lítio na forma iônica garante a qualidade das pilhas atuais e hoje esse alcalino compõem as pilhas modernas.

No post “Quais elementos químicos podem ser usados em baterias?” o lítio está presente. Por outro lado, no post “Como funciona uma pilha química” nós mostramos exemplo desse alcalino nas pilhas. 

Por outro lado, no post “As baterias recarregáveis de lítio” mostramos a evolução das pilhas de lítio.

Portanto, convidamos você ao acessar os links acima a descobrir o que são as pilhas de lítio.

Fonte

Royal Society of Chemistry

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *