O isoeugenol e noz-moscada

noz moscada
Estrutura química Isoeugenol
Estrutura química Isoeugenol

Bom, o que tem have o isoeugenol e noz-moscada? Em primeiro lugar, devemos explicar que o eugenol quando combinado com o óxido de zinco é um produto muito usado na odontologia. Além disso, utiliza-se o eugenol para fazer compostos para atrair insetos, absorvedores de radiação UV, biocidas e anticépticos.

Então devemos entender que o isoeugenol pertence a classe dos terpenos. No post O que são os terpenos? explicamos que o terpenos substâncias que existem em plantas com a função de repelir ou atrair animais. A liberação de terpenos depende da necessidade de uma planta. Veja mais detalhes no post.

Noz-moscada e peste negra

No caso do isoeugenol, em 1667 foi assinado o tratado de Breda que tratava da cessão da única possessão dos Holandeses na América de Norte para os Ingleses em troca de uma pequena ilha chamada de Run. Então, na verdade os holandeses queriam um atol nas ilhas de Banda, minúsculo grupo nas Molucas (ou ilhas da Especiarias), a leste de Java. Em princípio, o motivo da troca eram os arvoredos de noz-moscada.

Assim, o troca ficou assim. Do lado dos Ingleses representou a aquisição da ilha de Manhattan e para os holandeses ganhar muito dinheiro na época. Dessa forma, essa troca ocorreu devido ao fato de que se acreditava na capacidade do noz-moscada em proteger contra a peste negra que assolava a Europa esporadicamente nos séculos XIV e XV.

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Atualmente, sabe-se que a peste negra era uma doença bacteriana transmitida por ratos infectados por picadas de pulgas. A princípio, o uso de saquinhos contendo noz-moscada no pescoço poderia até parecer uma superstição, mas as sementes dessa planta produzem um cheiro muito característico de isoeugenol, que é um líquido, viscoso amarelado, com um odor fino parecido com o do cravo da índia.

Dessa forma, as plantas produzem o isoeugenol que é um pesticida natural. O isoeugenol ajuda na defensa de predadores herbívoros, insetos e fungos. Portanto, essa característica explica a atuação do noz-moscada no tratamento da peste negra. Ou seja, o isoeugenol da planta repelia as pugas das pessoas, o que diminuia a chance de contrair a peste negra.

Noz-moscada para que serve

Então, de sabor quente e marcante, a noz-moscada é muito usada em sobremesas e pratos indianos. Além disso, ela está presente em bebidas, por exemplo, vinho quente e chai. Por outro lado, a noz-moscada combina com os seguintes pratos:

  • Legumes refogados
  • Purês, por exemplo, batata-doce
  • Receitas salgadas à base de leite, por exemplo, estrogonofe e molho branco

Devemos dizer que a noz-moscada contém uma impressionante variedade de compostos que ajudam a prevenir doenças. Todavia, seu consumo deve ser moderado, já que a alta dosagem pode causar reações adversas. Então, vamos a noz-moscada tem uma série de benefícios para a saúde, por exemplo, contém antioxidantes capazes de remover as substâncias tóxicas do organismo; possui propriedades anti-inflamatórias; aumenta a libido; possui propriedades antibacterianas, beneficia a saúde do coração; melhorar o humor e ajuda no controle de açúcar no sangue.

Cuidados no consumo da noz-moscada

Então, todo o cuidado é pouco. Nós devemos saber com usar a noz-moscada. Embora pareça improvável, mas consumir a noz-moscada em altas quantidades pode causar danos à saúde. Vejamos alguns efeitos. Em altas doses a noz-moscada causa alucinações e perda de coordenação muscular.  De fato, entre 2001 e 2011, 32 casos intoxicação por noz-moscada ocorreram no estado norte-americano de Illinois. 47% desses casos estavam relacionados à ingestão deliberada de noz-moscada por seus efeitos psicoativos. Nossa, a toxicidade da noz-moscada em altas quantidades causa sintomas graves, por exemplo, batimento cardíaco acelerado; náusea; desorientação; vômito e agitação. Além disso, quando combinada com outras drogas leva a morte. 

Considerações finais

Então, o assunto “O isoeugenol e noz-moscada” foi interessante? Dessa forma, você tem que acessar posts sobre a Química e Saúde aqui no Clube da Química. De qualquer forma convidamos você a descobrir um pouco mais nos posts abaixo. Acesse ai.

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Fonte

Couteur, P. L., Burreson, J. Os Botões de Napoleão. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

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