Molécula natural produz polímeros totalmente recicláveis

bioplástico

O título molécula natural produz polímeros totalmente recicláveis se deve à importância de você ter em mãos um produto que pode se tornar produto novamente. Dessa forma, você não esgota os recursos naturais para produzir novos produtos. 

Em primeiro lugar, você deve descobrir a diferença entre os polímeros naturais e sintéticos. Assim, convidamos você a descobrir essa diferença no nosso post “O que são polímeros naturais e sintéticos“. Acesse ai o post. 

Queremos aqui que você tenha como base que os polímeros, principalmente os resíduos plásticos hoje causam um impacto ambiental muito grande. Os grandes efeitos desse impacto podem ser notado na série de post abaixo. Convido você a descobrir sobre esses impacto dos polímeros plásticos:

Com os quatro posts você já percebe que os polímeros plásticos causam muitos problemas ambientais. Uma forma de solucionar esse problema é com a reciclagem ou upcycling. 

O que é reciclagem e upcycling

Então, para entender o que representa uma molécula natural produz polímeros totalmente recicláveis você deve saber O que significa reciclagem e o que é upcycling. Assim, convidamos você a acessar o link anterior. Bom, em linhas gerais reciclagem é por exemplo: Você usar a garrafa PET novamente como garrafa PET. Ou na forma de artesanato ou como tecido feito de PET. Portanto, é você não modificar quimicamente o PET; é ele ser PET sempre. 

Por outro lado, se você transformar o PET em um novo material. Por exemplo, se você transformar o PET em baunilha. Ai você está fazendo uma upcycling; ou seja, transformou o PET em um novo produto químico. Descubra os detalhes da upycling no post “Como transformar garrafa PET em baunilha”. Agora sim, vamos ver como os cientistas transformaram uma molécula natural totalmente reciclável. 

Como transformar uma molécula natural em polímero plástico

A principio, cientistas da Universidade de Groningen (Holanda) e da Universidade de Ciência e Tecnologia da China Oriental (ECUST), em Xangai, produziram diferentes polímeros a partir do ácido lipóico, uma molécula natural. Bom, a grande vantagem desses polímeros é a facilidade de despolimerização em condições suaves. Assim, os cientistas conseguem recuperar cerca de 87 por cento dos monômeros em sua forma pura e reutilizados para fazer novos polímeros de qualidade virgem.

Então, a descoberta dos pesquisadores resolve um problema com a reciclagem de plásticos, que é geralmente a qualidade inferior do novo produto. Até o momento, os melhores resultados eram obtidos pela reciclagem química. Como assim? Com a química, decompõem os polímeros em seus monômeros. No entanto, existe uma dificuldade muito em despolimerizar um polímero plástico. Portanto, os cientistas conseguiram um feito no novo processo.

Como eles conseguiram transformar a molécula?

Para os cientistas o ácido lipoico é uma bela molécula e um bloco de construção perfeito que foi criado pela natureza. Então, a molécula tem uma estrutura em anel que inclui uma ligação enxofre-enxofre. E quando quebra-se essa ligação, os átomos de enxofre podem reagir com os de outro monômero. Esse processo era conhecido antes, mas os cientistas conseguiram encontrar uma forma de controlá-lo e de criar polímeros longos.

Como a polimerização se baseia em ligações reversíveis, o polímero de ácido lipoico também é autocurante. Assim, para quebrar polímero basta pressionar as pontas para começar o processo de reconexão que ocorre em alguns minutos. Segundo os cientistas eles podem reciclar o material em monômeros várias vezes, sem perda de qualidade.

Todavia, para uma aplicação industrial é necessário que os processos de polimerização e despolimerização aumentem de 87% para 100%.

Então, gostou? Bom, então comente e visite nossas redes sociais:

Instagram

Facebook

Twitter  e

Linkedin

Fonte

Qi Zhang, Yuanxin Deng, Chen-Yu Shi, Ben L. Feringa, He Tian e Da-Hui Qu. Reciclagem química de circuito fechado duplo de polímeros sintéticos por poli (dissulfetos) intrinsecamente reconfiguráveis . Matter , 2021 DOI: 10.1016 / j.matt.2021.01.014

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *